3.6.09
Entrevista sobre o Padre Himalaya para a TV66
Comemoração da Festa do Sol, em Sorède, Domingo 14 de Junho de 2009, pela associação "LES AMIS DU PADRE HIMALAYA".
O Padre Himalaya realizou em 1900 uma experiência em Sorède (Pirinéus Orientais) com uma máquina solar para fins industriais. Todos os anos, em Sorède, esta associação realiza uma homenagem a este sábio português.
http://himalaya.vefblog.net/
1.6.09
Encontro com Françoise Choay Maio 2009
No mês de Maio, Françoise Choay esteve na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra a proferir uma conferência sobre património e globalização.
Tive a oportunidade de escutar uma comunicação interessantíssima e de recordar os finais dos anos 60 e princípios de 70 em que fui seu aluno na Université de Vincennes, Paris VIII.
Recordo com gratidão o privilégio de ter obtido, posteriormente, um prefácio de Françoise Choay no livro que publiquei em França, "Urbanisme et Revolution", 1973, resultado da dissertação de "Maitrise" em Urbanismo, realizada sob a sua direcção.
Jacinto Rodrigues
12.3.09
4.3.09
Trabalhos dos alunos de Ecologia Urbana 2008-2009
Os trabalhos aqui apresentados, dos alunos da cadeira de Ecologia Urbana da FAUP, constituem uma amostra da investigação feita sobre a ideia-programa ECO-FAUP, objecto do trabalho prático deste ano lectivo.
Assim, partindo das experiências dos anos anteriores, os alunos levaram a cabo ante-projectos globais, articulados com a estratégia definida pelo professor, uma Eco-FAUP cujo texto programático se encontra neste blogue e que foi também publicada no Jornal A Página da Educação em Novembro de 2008 - "Carta de Intenções para uma Eco-Faculdade de Arquitectura".
1.3.09
25.2.09
25.1.09
Relatório para a Sustentabilidade Ecológica da PUC –Rio de Janeiro
Durante a semana que estivemos no Rio de Janeiro e fizemos palestras e um work-shop com os alunos da PUC, analisei o terreno e os edifícios da Universidade.
Foi uma rápida observação qualitativa. Haveria que ter dados imprescindíveis para uma abordagem monográfica do “sítio”: topografia (temperaturas sazonais, poluição do rio, exposição solar do lugar durante o ano, força motriz do vento, diurna e nocturna, ao longo do ano, etc.) para um trabalho mais detalhado. Haveria ainda que conhecer as árvores, o tipo de plantas (depurativas e outras, para sistemas de lagunagem e depuração das águas, variedades piscícolas susceptíveis de viverem na água do rio, etc.
Para a criação de cenários com maior rigor e não apenas hipóteses possíveis como estas que aqui proponho, haveria que fazer um levantamento da “pegada ecológica” efectuada pela população (professores, alunos, funcionários e visitantes) no território da P.U.C. (gastos energéticos, água potável, águas residuais, materiais tóxicos e não recicláveis, etc.).
Um estudo dos fluxos do metabolismo territorial poderá dar informações mais precisas para a criação de alternativas, metodologias ou visualizações à “Dieter Magnus”, mobilizando e estimulando a criatividade.
Contudo, mesmo sem esses dados imprescindíveis para um melhor reconhecimento da área geo-fito-morfológica, apontarei uma estratégia básica que melhoraria a sustentabilidade do Campus Universitário da PUC do Rio de Janeiro.
Um sistema de energias renováveis que permitisse auto-suficiência eléctrica e eventualmente fazer dos edifícios da PUC uma base logística de energia positiva, isto é, a possibilidade de ter um sistema fotovoltaico distribuído ao longo dos vários telhados e terraços das construções edificadas que permitisse a obtenção de energia solar capaz de responder aos gastos internos da Universidade e permitir ainda vender à rede eléctrica da cidade, tirando daí benefícios.
Um sistema eólico básico, provavelmente Sovonius horizontais, de pequeno porte, que permitissem conjugar a produção eléctrica das fotovoltaicas. Essas eólicas de pequeno porte poderiam beneficiar de corredores de vento criados pelos próprios painéis que valorizariam o impacto eólico. Alguns painéis termo-solares poderiam permitir água quente básica para as necessidades internas, chuveiros, actividades culinárias, lavagens de roupa e louça, etc.
Armazenamento de águas pluviais e bioclimatização.
Aproveitamento dos tectos e paredes para uma cobertura vegetal (tectos e paredes verdes) que melhor permitissem bioclimatizar os edifícios propiciando ainda a recepção de águas pluviais e sua biodepuração, armazenando em cisternas essa água que poderia ser utilizada no uso diário dos edifícios e ainda aumentar o caudal do rio em água limpa. Esse armazenamento permitiria tiradas de água para geotermizar os edifícios.
Aproveitamento dos tectos e paredes para uma cobertura vegetal (tectos e paredes verdes) que melhor permitissem bioclimatizar os edifícios propiciando ainda a recepção de águas pluviais e sua biodepuração, armazenando em cisternas essa água que poderia ser utilizada no uso diário dos edifícios e ainda aumentar o caudal do rio em água limpa. Esse armazenamento permitiria tiradas de água para geotermizar os edifícios. Arvoredo útil e agradável .
Uma ocupação de flora e fauna apropriadas para criar condições térmicas melhores, graças ao sombreamento, à obtenção de corredores de vento, à frescura da vegetação, aos espelhos de água, às cascatas, aos taludes que canalizam ventos, etc. Todos esses requisitos da eco-jardinagem permitiria uma articulação de meios de “engenharia natural” para melhorar solos, propiciar árvores de fruta, plantas aromáticas e medicinais, bem assim como ecosistemas de biodepuração das águas do rio.
Valorização do rio.
A revitalização das margens do rio, o aumento do caudal das águas através do encaminhamento das águas pluviais e aprofundamento eventual do leito do rio são aspectos que poderiam ser realizados. Este problema é complexo pois a intervenção a meio do caudal, sem trabalhar todo o rio da nascente a juzante, é obra quase sempre votada ao fracasso. Só um esforço municipal poderia coadjuvar com eficiência esta operação tão decisiva que melhoraria climática e paisagisticamente a importância do rio……


No entanto se não se criarem condições para um tratamento global e se o rio não for poluído pelos efluentes industriais, é sempre possível conseguir uma travagem das águas num sistema de lagunagem, através de processos biodepurativos, utilizando mesmo estufas de aceleração do metabolismo vegetativo (jacintos de água, fragmitas comunis, por exemplo).
O rio proporciona além do sistema biodepurativo, um meio propício a vários elementos para um eco-sistema nutricional: peixes, patos, algas são alguns dos elementos que poderão servir de base alimentar à cantina.
Esta fonte alimentar estaria ligada a todas as actividades agro-ecológicas do paisagismo geral de que já falamos.
Toda a produção de frutas, legumes, peixes, galinhas, patos, etc., poderiam fornecer o restaurante e um possível ponto de vendas de produtos biológicos.
Parques de estacionamento
O tráfico deve ficar vedado aos espaços internos da PUC. O local onde actualmente se faz o estacionamento principal deveria dar lugar a uma ligeira e efémera estrutura para encontro e festas de convívio e cultura. Eventualmente poderia construir-se um parque subterrâneo.
7. Os edifícios da PUC estão inseridos num espaço fragmentado.
Deveriam ser criados trajectos, nomeadamente passarelas, que facilitassem o contacto entre os vários espaços. Veja-se, por exemplo, as rupturas entre os edifícios do Pilotis e o pequeno bairro onde se encontra a associação de estudantes.
Os equipamentos oficinais parecem-me da maior importância.
Deveriam estar ligados entre si articulando espaços oficinais fechados com campos abertos para as experiências e a realização de demonstrações:
. laboratório de protótipos de energias renováveis;
. centro de investigação em biomimetismo e biónica.
. oficinas de ecoconstrução (bambú, etc.)
Conclusão:
Para a realização dum trabalho definitivo importa organizar um dossier com os dados essenciais que referi:
. monografia;
. pegada ecológica;
. potencialidade ecológica;
. logística disponível e recursos;
Este texto constituiria um elemento para a formação da equipa. Seria ainda necessário disponibilizar informações ecotecnológicas e ecoconstrutivas para que os membros da equipa possam participar no enriquecimento dos diversos cenários.
Novembro de 2008
Jacinto Rodrigues
Professor Catedrático da FAUP
7. Os edifícios da PUC estão inseridos num espaço fragmentado.
Deveriam ser criados trajectos, nomeadamente passarelas, que facilitassem o contacto entre os vários espaços. Veja-se, por exemplo, as rupturas entre os edifícios do Pilotis e o pequeno bairro onde se encontra a associação de estudantes.
Os equipamentos oficinais parecem-me da maior importância.
Deveriam estar ligados entre si articulando espaços oficinais fechados com campos abertos para as experiências e a realização de demonstrações:
. laboratório de protótipos de energias renováveis;
. centro de investigação em biomimetismo e biónica.
. oficinas de ecoconstrução (bambú, etc.)
Conclusão:
Para a realização dum trabalho definitivo importa organizar um dossier com os dados essenciais que referi:
. monografia;
. pegada ecológica;
. potencialidade ecológica;
. logística disponível e recursos;
Este texto constituiria um elemento para a formação da equipa. Seria ainda necessário disponibilizar informações ecotecnológicas e ecoconstrutivas para que os membros da equipa possam participar no enriquecimento dos diversos cenários.
Novembro de 2008
Jacinto Rodrigues
Professor Catedrático da FAUP
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