Ecologia Urbana

Blog da disciplina de ecologia urbana, do 5º ano da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, docência do Professor Doutor Jacinto Rodrigues

27.11.07

Lançamento de um livro da Arq.ª Mariana Correia



Lançamento e Apresentação Pública do livro
"TAIPA NO ALENTEJO"
de Mariana Correia, em Évora, na 6ª feira, 30 de Novembro, pelas 18h 30m
no Fórum Eugénio de Almeida, na Rua Vasco da Gama, n.º 13

Livro que abre uma nova colecção designada “Arquitectura Tradicional”, no qual se publicam estudos de interesse do património português construído.

O Alentejo é uma extensa região onde a cultura e tradição construtivas eram marcadas pela corrente utilização da terra. A forte predominância de solos com limo e argila, o que levou o geógrafo Orlando Ribeiro a designar a região sul do país como a ‘civilização do barro’, traduzia-se pelo frequente uso de técnicas construtivas específicas, tal como a taipa, o adobe ou o tabique.

Na obra agora publicada, fruto da dissertação de Mestrado da arquitecta
Mariana Correia, a taipa é estudada de forma técnica e sistematizada após a análise das várias tipologias da arquitectura popular da região.

Mais de 200
fotografias, dezenas de desenhos e mapas completam este estudo inédito.
Formato 19 X 32 cm, 176 páginas, capa mole, quadricromia

Prefácio de Paul Oliver e Preâmbulo de Hubert Guillaut

Patrocínio:
Ministério da Cultura – Delegação Regional de Cultura do Alentejo

Apoio:
Fundação para a Ciência e Tecnologia, Fundação Eugénio de Almeida, Fundação Convento da Orada, Escola Superior Gallaecia, Município de Évora, Município de Reguengos de Monsaraz, STAP, Herdade do Esporão


ARGUMENTUM – EDIÇÕES, Lda Rua Prof. Queiroz Veloso, 2 1600 – 658 Lisboa
Tel: 213940547 / Fax: 213940548 Arq. Filipe Jorge: 962739449

23.10.07

curso no Tibá

CURSO DE AGROFLORESTA: 15 a 18 de novembro de 2007
INSTRUTOR: ERNST GÖTSCH

No curso serão abordadas as técnicas dos princípios do sistema agroflorestal a serem aplicadas na recuperação de áreas degradadas, criando agroecossistemas parecidos aos ecossistemas naturais e originais com o cultivo consorciado de plantas anuais, bianuais e perenes. Criação de florestas compostas por espécies produtoras de sereais, frutas e produtos florestais, ao longo do manejo do SAF, possibilitando produção a curto, médio e longo prazo.Também serão abordadas técnicas ecológicas de manejo do solo, como o reaproveitamento sistemático de matéria orgânica e manejo permanente.

Palavras de Ernst Götsch: "Estou tentando criar, em cada parte do mundo onde intervenho como agricultor, agroecossistemas que sejam parecidos, na sua estrutura e na dinâmica, ao ecossistema natural e original do lugar. Ao mesmo tempo, tento deixar como resultado de todas as minhas intervenções, algo positivo no balanço de vida e de energia complexificada em carbono, tanto no sub-sistema da minha intervenção, quanto no macroorganismo Planeta Terra, do qual somos apenas parte, e não mais importantes do que todas as outras espécies."

Tópicos do Curso: • Princípios de Sistema Agroflorestal dirigidos pela sucessão natural • Recuperação de áreas degradadas, criando agroecossistemas parecidos aos ecossistemas naturais e originais ao dos locais das nossas intervenções • Plantio intensivo e diversificado • Cultivo consorciado das anuais e bianuais como criadores de complexas florestas compostas por espécies frutíferas e florestais • Planejamento do SAF a curto, médio e longo prazo • Incorporação de vários estratos (plantas herbáceas, rasteiras, arbustivas e arbóreas de vários portes e estágios) • Análise de espécies de plantas presentes como indicadoras • Análise do estágio de sucessão das espécies • Reaproveitamento sistemático de matéria orgânica • Plantio direto com sementes e estacas • Colheita e manejo permanente

O curso será prático, com algumas aulas teóricas.

LOCAL
TIBÁ em Bom Jardim - RJ.
VAGAS LIMITADAS

8.10.07

"Ring Dome"





Imagens do Ring Dome de Minsuk Cho, pavilhão temporário construído para o ciclo Performance Z-A organizado pela Storefront for Art and Architecture.
Visitem o sítio web da Storefront para mais informações e não percam o vídeo da montagem do Ring Dome (em exposição até 5 de Novembro).

27.9.07

101º post

Com a notícia de um novo curso no Tibá atingimos o nosso 100º post. É com este marco que passamos a responsabilidade sobre o blog para os alunos de Ecologia Urbana do ano 2007/2008! Espero que este seja, cada vez mais, um veículo de ligação não só entre todas as pessoas do curso, como sobretudo uma boa base de dados de pesquisa e de ideias para pessoas exteriores à faup que se interessem por estes temas e queiram partilhar os seus conhecimentos e opiniões connosco. Um Bom Ano!

26.9.07

curso no Tibá

TIBÁ www.tibarose.com

CURSO DE GEOBIOLOGIA: 2 a 4 de novembro de 2007

A Geobiologia, conhecida também como Biologia da Construção, aborda a criação de espaços saudáveis, tanto para os habitantes do espaço como também para o entorno onde esse espaço esta inserido, propiciando a geração e a manutenção de uma vida saudável e sustentável. Este curso provê aos profissionais ambientais e da saúde (arquitetos, engenheiros civis e ambientais, biólogos e médicos, dentre outros) ferramentas práticas e profissionais para conceituar, detectar e transformar edifícios enfermos em Casas Saudáveis.

Tópicos do curso: •Introdução à Geobiologia e Biologia da Construção. •Histórico. •Síndrome do Edifício enfermo. •Arquitetura Saudável. •Estudos Científicos. •Princípios da Biologia da Construção. •Fatores de Risco. •Eletromagnetismo. •Radioatividade. •Materiais de construção saudáveis. •Aprofundamento dos princípios da Geobiologia. •Técnicas de criação de projeto levando em conta a salubridade do edifício. •Técnicas de detecção de fatores de insalubridade.

INSTRUTORES:

Allan Lopez Pires e Flavio Duarte

LOCAL:

TIBÁ em Bom Jardim - RJ.

VAGAS LIMITADAS

CUSTO: Curso GEOBIOLOGIA por pessoa: R$450,00 que pode ser parcelado em R$225,00 de entrada para reservar sua vaga, e um cheque pré-datado para 30 dias de R$225,00.

(incluindo hospedagem, alimentação e material).

FICHA DE INSCRIÇÃO:

www.tibarose.com

FORMA DE PAGAMENTO:

Depósito em nome de Johan Moes. Banco Itaú, AG 0532 - CC 18227-6. R$450,00 ou R$225,00 de entrada para reservar sua vaga, e um cheque pré-datado para 30 dias de R$225,00 a ser entregue no início do curso.

CONFIRMAÇÃO DE INSCRIÇÃO:

Enviar o comprovante do depósito ou a informação contida no mesmo incluindo seu nome completo para o e-mail cursos@tibarose.com Sem o comprovante de depósito ou a informação contida no mesmo sua vaga não será confirmada.

TIBÁ - Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura Tel: (55) (21) 2274-1762 www.tibarose.com

26.7.07


:: BICICLETADA - MASSA CRÍTICA ::
Pelo Ambiente, pela sua Saúde, por um mundo melhor!
Nesta Sexta-feira às 18h
... Website Nacional: http://massacriticapt.net ...

... Porto na Praça dos Leões ...
http://massacritica.pegada.net

... Lisboa no Marquês de Pombal ...
http://massacriticapt.net/drupal

... Coimbra no Largo da Portagem ...
http://massacriticacentro.casainho.net

A Massa Crítica (também designada de Bicicletada) está inserida no contexto de um movimento internacional de nome "Critical Mass", iniciado em São Francisco há já 10 anos. A ideia consiste em realizar um passeio lúdico e reivindicativo de bicicleta pelas ruas da cidade. Neste passeio os participantes divulgam de maneira criativa o uso de bicicletas e protestam contra o uso abusivo de transportes poluentes.

Todos os meses dezenas de ciclistas pedalam em Lisboa e Porto pela Liberdade e Revolução nas Estradas, incentivando o uso de bicicleta como meio de transporte ecológico.
Objectivos:

1. Divulgar e promover o uso da bicicleta como meio de transporte;
2. Criar condições favoráveis ao uso da bicicleta como meio de transporte;
3. Tornar mais ecológicos os sistemas de mobilidade e transporte.

Resumo dos Princípios:

Não há hierarquia de cargos. As decisões são tomadas por consenso. A Massa Crítica é um movimento apartidário e não comercial. A participação é aberta a qualquer pessoa ou entidade que esteja de acordo com os objectivos do movimento. Para participar na Massa Crítica basta comparecer no local combinado, no dia e hora marcados com a sua bicicleta, skate ou patins. Não é preciso fazer qualquer tipo de inscrição ou pagar qualquer taxa. Os roteiros são decididos na hora e podem ser realizados por todos, inclusive principiantes. Pode trazer seus próprios panfletos, cartazes ou faixas ou usar os já existentes. Se é automobilista e não pode participar da Bicicletada pedalando, o seu apoio também é bem-vindo, seja divulgando a causa, seja respeitando o ciclista no seu dia a dia.


... Descrição da Massa Crítica ...
Bicicletas, skates, patins (e outros transportes não poluentes) desfilarão, por mais de 350 cidades espalhadas pelo mundo, conduzidos por cidadãos comuns, em Portugal realiza-se no Porto e em Lisboa.

A Massa Crítica é um evento que se tem vindo a realizar todos os meses, com um número crescente de aderentes. A "Massa Crítica" pretende ser um movimento capaz de congregar todos os cidadãos inconformados com a supremacia automóvel. O objectivo primordial é realizar uma marcha de bicicletas, e outros meios de transporte não poluentes, com uma forte componente reivindicativa, que transmita uma mensagem pedagógica e exija a criação de políticas de mobilidade mais vantajosas para a utilização de meios de transporte ecológicos (bicicletas, patins, andar a pé).

A "Massa Crítica" é um movimento espontâneo e livremente organizado, e insere-se numa filosofia mundial de reivindicação dos direitos dos cidadãos face ao despotismo do automóvel e às políticas ecologicamente subdesenvolvidas, divulgando a existência de alternativas viáveis à utilização de transportes motorizados privados. Pretende, para além disso, ser o início de um movimento mais amplo e estruturado de activismo ecológico e social.

A "Massa Crítica" não requer grande capacidade física (dado que é uma iniciativa de grupo com uma forte solidariedade entre todos os seus membros). É aconselhável a utilização de capacete de ciclista, máscara anti-poluição e levar água. Muito mais que um protesto, a "Massa Crítica" é uma acção directa saudável, pacifica, didáctica e divertida.
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17.7.07

curso no Tibá

ULTIMAS VAGAS
CURSO A HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL: 26 a 29 de julho de 2007
A Permacultura e uma poderosa ferramenta para se atingir a sustentabilidade necessária para a nossa sobrevivência no planeta neste novo milênio. Este curso oferece um despertar para práticas simples de planejamento onde você possa utilizar em sua casa, na sua vida e começar a caminhar em busca da sustentabilidade ecológica. O objetivo do curso visa capacitar as pessoas para projetar e reformar sua casa para ela se tornar mais sustentável possível mesmo vivendo em uma cidade. *Permacultura princípios e conceitos. *Leitura da paisagem. *Introdução ao planejamento permacultural. *Construções ecológicas. *Energia renovável. *Sistemas de re-uso e reciclagem de água. *Estratégias para reciclagem do lixo doméstico. *Jardins comestíveis. *Assentamento Sustentável - Ecovilas *A casa sustentável. *Construção de uma mini central de tratamento e re-uso de água cinza.
INSTRUTOR
MARCELO BUENO
LOCAL
TIBÁ em Bom Jardim - RJ.
VAGAS LIMITADAS
CUSTO
Curso A HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL por pessoa: R$560,00 que pode ser parcelado em: R$280,00 de entrada para reservar sua vaga, e um cheque pré-datado para 30 dias de R$280,00 a ser entregue no início do curso.
(incluindo hospedagem, alimentação e material).
FICHA DE INSCRIÇÃO
FORMA DE PAGAMENTO
Depósito em nome de Johan Moes. Banco Itaú, AG 0532 - CC 18227-6. R$560,00 ou R$280,00 de entrada para reservar sua vaga, e um cheque pré-datado para 30 dias de R$280,00 a ser entregue no início do curso.
CONFIRMAÇÃO DE INSCRIÇÃO
Enviar o comprovante do depósito ou a informação contida no mesmo incluindo seu nome completo para o e-mail cursos@tibarose.com Sem o comprovante de depósito ou a informação contida no mesmo sua vaga não será confirmada.
TIBÁ - Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura R. Inglês de Souza 296 Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ CEP-22 460-110 - Brasil Tel: (55) (21) 2274-1762 www.tibarose.com

arquitectura à margem na bienal de cerveira

O Plano B foi convidado a participar na exposição “Arquitectura à Margem” que decorrerá a partir de dia 18 de Agosto na Bienal de Artes de Vila Nova de Cerveira. A intervenção do Plano B será a construção, em Taipa, de uma “Ilha da Arquitectura” a que chamámos “Homeland” (junto enviamos uma imagem do que nos propomos realizar). . A compactação da terra comecará no dia 21 de Julho e deverá prolongar-se até 5 de Agosto. O Plano B gostaria de abrir esta obra à participação de quem tenha interesse e disponibilidade. Convidamos assim quem gostasse de experimentar (ou aperfeiçoar) a construção em Taipa, que se junte a nós durante algum (ou vários) dos dias no referido prazo. Caso queira participar, por favor confirme para o email do Plano B (info@planob.com) em que datas teria disponibilidade por forma a podermos coordenar a obra ou simplesmente apareçam na Casa do Artesão (antigo mercado do peixe) no centro histórico de Vila Nova de Cerveira. Caso não queira ou possa participar, convidamo-lo a acompanhar o desenvolvimento da obra em www.planob-cerveira.blogspot.com (com informação ainda durante esta semana). Até breve, Plano B arquitectura www.planob.com info@planob.com

10.7.07

AMANHÃ DIA 11 DE JULHO

Está previsto para amanhã que durante a tarde vamos acabar o cartaz para a anuária, e no final vamos todos jantar!! Apareçam às 14:30 na sala do janelão, e por favor divulguem!!

9.7.07

cartaz do movimento massacriticapt.net

divulguem nas escolas secundárias!! (ao clicar na imagem, é possível visualizá-la em tamanho real suficiente para impressão e para ler os textos.)

6.7.07

Live Earth - 7 de Julho 2007

Apelo a todos os amigos dos blogs ecologia urbana e esteira do ambiente para a solidariedade e mobilização em torno do Live Earth no dia 7 de Julho.

22.6.07

Bambu e Adobe - Escola no Bangladesh



Para ver mais fotos e todas as informações, visite o site oficial deste projecto.

Construção em Bambu, obra de Simon Velez

Apresentação realizada pela Ana Monteiro, na aula do dia 19 de Junho.

19.6.07

Livro da cadeira IN PROGRESS... enviem os ficheiros que não estão na lista!


Victor e Arrate estão a preparar o livro da cadeira que vai estar pronto para todos os interessados no próximo mês de julho. Agora é momento de conseguir toda a informação. Se ainda não aparecem nesta lista enviem os seus ficheiros (doc, pdf,pps,jpeg) ao email da Arrate arrateaav@gmail.com




Resumos das aulas
10-10-06 Ana Coelho e Sara Ribeiro
17-10-06 Ana Simões e Helder Lopes
24-10-06 Arrate Arizaga e Ekeseni Bragança
31-10-06 Ana Catarina Monteiro e Carisa Borges
7-11-06 Nuno Miguel Pinto e Paulo Moreida
14-11-06 Giles Alvarenga e Victor García
21-11-06 Ana Simões e Sara Ribeiro
9-01-07 Sara Ribeiro
16-01-07 Helder Lopes
23-01-07 (Imre Makovecz)


Temas
Energias
-Ondas (Ana Catarina Monteiro)
-Marés (Gustavo Carvalho)
-Eolica (Ana Simões)
-Solar (Helder Lopes)
-Geotermia (Paulo Moreida)

Biografias
-Bill Dunster (Helder Lopes)
-Baronnet (Daniela Pinto Marques)
-Agostinho da Silva (Ana Catarina Monteiro e Carisa Borges)
-Buckminster Fuller (Ana Coelho)
-Jean Nouvel (Ana Catarina Monteiro)
-Peter Zumthor (João Couto)
-William McDonough (Arrate Arizaga)
-Renzo Piano (Ana Simões)
-Rocky Mountain Institute (Gustavo Carvalho)
-Shigeru Ban (Nuno Miguel Pinto)
-Gurdjieff (Sara Ribeiro e Rui Resende)
-Vernadsky (Diana Fernandes)

Projectos
-Bedzed (Ana Simões)
-Como construir um duomo (Nuno Miguel Pinto)
-Emsher Park (Sara Ribeiro)
-Prohabitar (Gilles Alvarenga)


Glosario
-Química verde (Sara Ribeiro)
-Biocombustíveis (Daniela Pinto Marques)
-Bionica (Nuno Miguel Pinto)
-Biosfera (Daniela Pinto Marques)
-Biosfera 2 (Helder Lopes)
-Desenvolvimento ecologicamente sustentado (Nuno Miguel Pinto)
-Ecologia Urbana (Sara Ribeiro)
-Permacultura (Paulo Moreira)
-Ecosfera (Arrate Arizaga)
-Phytoremediação (Arrate Arizaga)
-Teoria da complexidade (Nuno Miguel Pinto)


Manifestos
-Lucien Kroll Manifesto (Paulo Moreira)
-Manifesto pelo desenvolvimento sustentável (Gilles Alvarenga)

Presentações

-Ana Monteiro
-Ana Coelho
-Helder Lopes
-Victor Segarra
-Arrate Arizaga

Fichas pessoais

Ana Coelho
Ana Maria Osorio
Carisa Borges
Helder Lopes
Diana Fernandes
Ana Catarina Monteiro
Ekeseni Bragança
Gilles Alvarenga
Marlene Silva
Nuno Miguel Pinto
Victor Segarra
Arrate Arizaga



Avaliaçao 1
Ana Coelho
Arrate Arizaga
Daniela
Gustavo Carvalho
Helder Lopes
Ana Monteiro
João Couto
Nuno Miguel Pinto
Sara Ribeiro

Avaliaçao 2
Ana Monteiro
Victor Segarra
Arrate Arizaga

18.6.07

Professor Jacinto Rodrigues nas Comemorações do Mês de Portugal no Canadá



10 Junho: Exposição de inventor português quer motivar luso-canadianosMontreal, Canadá 10/06/2007 05:56 (LUSA)Temas: Artes, Cultura e Entretenimento Montreal, Canadá, 10 Jun (Lusa) - Uma exposição sobre o inventor e cientista português Manuel António Gomes, um dos pioneiros defensores da utilização da energia solar, foi apresentada às comunidades lusas de Gatineau e Montreal, no âmbito das celebrações do Dia de Portugal. Conhecido por Padre Himalaya, Manuel António Gomes foi um sacerdote e cientista português que no início do século XX obteve o Grande Prémio da Exposição Universal de St. Louis, EUA, em 1904, pelo projecto do "Pirelióforo". O "Pirelióforo" é um forno solar de grandes dimensões que constitui um dos primeiros projectos de concentração da energia solar a altas temperaturas, visando aplicação industrial. Para apresentar esta exposição deslocaram-se ao Canadá o prof. Jacinto Rodrigues, da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, e o cineasta Jorge António, respectivamente autor de uma das mais completas biografias sobre a vida e obra do inventor e realizador do filme "The amazing story of Father Himalaya - um pioneiro na energia solar". Em declarações hoje à Lusa, o prof. Jacinto Rodrigues realçou que a mostra no Canadá "pretendeu aumentar a auto-estima no seio da comunidade portuguesa e transmitir aos jovens [luso-descendentes] que há valores e contributos de inventores portugueses que não são de desprezar em relação a sociedades que estão mais avançadas [face à portuguesa]". No entender deste docente universitário, a actualidade dos ensinamentos do Padre Himalaya reside na sua postura visionária "eco-desenvolvimentista", de que as energias renováveis substituirão as energias fósseis (como o petróleo), assim como na utilização das florestas e na defesa de reformas educativas. A exposição do Padre Himalaya no Canadá foi uma iniciativa do Centro Comunitário Português Amigos Unidos, da cidade de Gatineau, junto à capital canadiana Otava. Nascido em 1868 em Cendufe, concelho de Arcos de Valdevez, e falecido em 1933 em Viana do Castelo, Manuel António Gomes registou ao longo da sua vida de cientista várias patentes, entre as quais a do "Pirelióforo", de um novo tipo de explosivo, assim como de algumas relativas à criação de um turbo-motor. José Carlos Rodrigues, um dos responsáveis pela iniciativa, disse à Lusa que um dos desejos da exposição é "criar o movimento ecológico Padre Himalaya junto da comunidade lusa". A exposição esteve patente a 02 e 03 de Junho em Gatineau, integrada na primeira realização do "Mês da Herança Portuguesa" naquela cidade, e a 08 de Junho em Montreal, na "Semana de Portugal", ambas no quadro das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Presente no arranque da primeira celebração do "Mês da Herança Portuguesa em Gatineau, a 01 de Junho, o Embaixador de Portugal no Canadá, João Pedro da Silveira Carvalho manifestou regozijo por esta ter sido " primeira cidade da província da do Quebeque a adoptar o "Mês da Herança Portuguesa", reconhecendo, assim, a importância da Comunidade Portuguesa no desenvolvimento e crescimento de Gatineau e a sua região, bem como o valor acrescentados do seu contributo cultural". "Esperemos que o Governo da Província da Quebeque, que conta com a segunda maior comunidade portuguesa no Canadá, siga este exemplo em 2008", afirmou ainda o diplomata português. Além de Gatineau, desde 2006 que na Colúmbia Britânica - costa pacífica do Canadá - se celebra com carácter oficial o "Mês da Herança Portuguesa", na sequência da declaração do Procurador-Geral e Ministro do Multiculturalismo da província. Também com grandes comunidades lusas, Toronto e Montreal organizam a "Semana de Portugal" com vastos programas de festividades. Este ano, o embaixador de Portugal no Canadá desloca-se a Montreal para assistir à cerimónia do 10 de Junho - Dia de Portugal, organizada pela comunidade portuguesa ali radicada. EF. Lusa/fim. ------------------------------------------------Elisa FonsecaNews Correspondent of Lusa in CanadaOffice phone: 450-965-4244Cellphone: 514-926-0998e-mail: efonseca@lusa.pt

24.5.07

Urbanismo Sustentável

Artigo do professor Jacinto Rodrigues, datado de 1995, disponível num blog muito interessante: http://pimentanegra.blogspot.com/ 1 – Dote-se o país de geradores de energia renovável(eólicas, protótipos solares – fotovoltaicos, gazómetros de biogás, centrais de marés, anemotrices e sistemas de produção hidroeléctrica). Articulem-se os vários sistemas entre eles, porque a complementaridade das energias renováveis é evidente. Exemplo: quando desaparece o sol levanta-se o vento; o gás metano pode aumentar se aquecido por processos energéticos suplementares. Por isso, as minicentrais de múltiplos processos de produção energética são essenciais. 2 – Dote-se o país com um plano hidrológico descentralizado. Por exemplo: com pequenas e médias albufeiras ( formando uma coluna vertebral entre interior e litoral, cruzando os vários rios do país) poder-se-á permitir uma maior igualdade de oportunidades hídricas para todo o país. 3 – Plantem-se florestas e não «florestas industriais» (monocultura de eucaliptos). Exemplo: organize-se uma eco-agricultura que articule harmoniosamente os vários sistemas integrados do desenvolvimento rural, onde se possa conceber uma rede sanitária e formativo-informática. É para isso que pode ser útil o avanço da interacção cibernética e telemática. 4 – Dote-se o país de estações biológicas de reciclagem de lixos e águas residuais. Serão estações descentralizadas, em vez de mega-estruturas ( industriais e hipercentralizadas) que apenas transformam lixo noutros lixos mais venenosos ( as dioxinas). As estações biológicas descentralizadas têm outra lógica. São «máquinas vivas» que reciclam e renovam. É uma lógica eco-sistémica e não tecnicismo das indústrias de tratamento químico. As estações biológicas de reciclagem resultam da organização consciente dos eco-sistemas, de maneira a que os lixos, reduzidos ao mínimo, sejam introduzidos no sistema ecológico, integrando um ciclo auto-organizado. Exemplifiquemos com um tipo de «bio-ETAR» ( estação ecológica de tratamento de águas residuais) para melhor vivermos a diferença entre a tecnociência e a ecotécnica. Exemplo: uma parte da aglomeração urbana ( bairro) ou então num pequeno aglomerado rural, como em Jarna (Suécia), existe uma mancha verrde que entra dentro da povoação e se distende até ao Báltico. À primeira vista é um jardim com lagos, flores e árvores. Mas, aproximando-nos um pouco, vemos cascatas com formas escultóricas fazendo redemoinhos na água batida que se lança em pequenas lagoas com jacintos aquáticos, junquilhos e algas. Envolvendo as margens, existe um enorme roseiral e, num círculo mais estrito, os junquilhos cercam o pequeno lago de águas oxigenadas pelas cascatas e filtradas por areias e argila. Algas, fungos, caracóis e peixes constituem elementos de um ecossistema variado onde não faltam patos selvagens. As pequenas lagoas vão-se interligando por canais que anunciam novos ecossistemas. Durante este percurso, onde uma flora abundante envolve os tais jardins, descobrimos que as águas residuais se vão reciclando…Trata-se de uma estação ecológica de «tratamento» de águas e resíduos orgânicos. De facto, é um jardim útil e agradável. Útil pela reciclagem e agradável. Útil pela reciclagem, mas ainda pela produção de excedentes: peixes, patos e plantas podem ser retirados para alimentação. No miradouro da meditação, já junto ao Báltico, a água corria transparente e límpida. Demo-nos conta de que aquele jardim agradável e tão útil continha este mistérios espantoso da reciclagem da natureza. Esta organização geram do território, reequilibra as regiões e cria sustentabilidade para o país. Esta decisão estratégica é essencial como força motora. Mas é importante que os municípios giram eles próprios novas sinergias desses ecodesenvolvimento. Em Maio de 1994 decorreu na Dinamarca, em Aalborg, a conferência europeia sobre cidades sustentáveis. Estabeleceu-se uma carta – conhecida hoje pela carta de Aalborg. Várias cidades subscritoras desse documento pretendem levar à prática a sustentabilidade das cidades europeias, mostrando ser possível, a um nível mais local, concretizar o espírito da Conferência das Nações Unidas, realizada no Rio de Janeiro em 1992. No concurso de ideias para Monção foi aprovada uma estratégia de uma ecopólis, uma proposta de cidade ecológica. Aproveitando os recursos geotérmicos, a proposta aprovada defende estes pressupostos de urbanismo ecologicamente sustentável. Está, pois, a gerar-se por toda a parte a necessidade de se promoverem soluções de ecodesenvolvimento. É preciso dotar as instituições de formação de planeadores e urbanistas de maneira a poder dar-se uma resposta teórica e ecotécnica à nova organização territorial que a nova sociedade vai exigindo. Autor: Jacinto Rodrigues (reprodução integral de um artigo de Jacinto Rodrigues publicado no Jornal de Notícias de 25 de Agosto de 1995)

22.5.07

Carta enviada por Johan Van Lengen a Jacinto Rodrigues

Caro Jacinto e toda sua família,
Nossa estagiem foi maravilhosa, nunca podia imaginar o calor com que nos fomos recebidos por tantas pessoas!
(A geleia que David nos deu é uma delicia, todos gostaram).
Sorte que temos tantas fotografias, presente de Helder, apesar que só preciso fechar os olhos para ver Porto de novo.
Sem falar de Lisboa, dos dias de andar de "transvia" por todo lado. O mais fantástico era o mosteiro, ficamos horas admirando a sofisticação arquitectónica, não só do "design" mais também na executarão dos detalhas......Fiquei muito inte3resado na história de Prisciliano, como lí no seu livro, eu não sabia destes movimentos de panteísmo gnosticista na Ibéria. Vou ler mais sobre este......
Ainda estou no Rio, arrumando papéis, para subir para Tibá no fim de semana.
Favor, dá um grande abraço com muito amor a seus estudantes, gente preciosa.
Para você, meu amigo, o melhor de tudo,
Johan

21.5.07

Teste 3º período

“Uma boa e uma má notícia

(…) A má notícia é que a humanidade transformou o planeta Terra ao ponto de ameaçar a produção pela natureza dos bens e serviços essenciais para a humanidade: fertilidade dos solos e controlo da erosão, água potável, ar de qualidade, diversidade dos recursos genéticos na base do desenvolvimento de produtos farmacêuticos e agrícolas, abastecimento alimentar (peixe, caça) e de combustíveis, regulação das inundações e do clima, serviços “culturais” de que as sociedades humanas beneficiam para a sua vida espiritual, estética e simbólica… Ao ponto das respostas do ambiente natural à escalada das pressões exercidas pelo homem se tornarem imprevisíveis: a humanidade não está ao abrigo de más surpresas ambientais. Os pessimistas têm razão: a humanidade segue hoje uma trajectória de desenvolvimento que não é durável.

A boa notícia é que, ao longo de toda a sua história, a humanidade deu provas de uma grande capacidade de adaptação às alterações do seu ambiente. Pela sua criatividade, o homem inova, ajusta as suas tecnologias, as suas instituições e a sua atitude face à natureza, aliviando assim a pressão sobre o ambiente. Portanto os optimistas também têm razão: as inovações permitem evitar que as alterações do ambiente natural ameacem o futuro da humanidade.

Porém, as inovações necessárias a um reequilíbrio entre a actividade humana e os processos naturais não se produzem de maneira espontânea e a sua implementação requer uma renovação da organização social e económica das sociedades. Uma mutação desse tipo leva vários decénios.

No passado, a adaptação das sociedades humanas só se produziu quando o homem não tinha alternativa. Hoje, dada a amplitude mundial das alterações ambientais, a inércia dos sistemas naturais e sociais e a complexidade crescente das economias, a adaptação da actividade humana deve ser feita por antecipação. Uma consciencialização dos riscos e uma reacção rápida por meio das políticas apropriadas são indispensáveis para reencontrar uma trajectória de desenvolvimento durável.

Assim sendo, só podemos ser optimistas a longo prazo na condição do pessimismo contribuir para alterar o mundo actual a curto prazo.”

Éric Lambin, in “A Terra sobre Corda Bamba – para um reequilíbrio ecológico”, Col. Perspectivas Ecológicas, Ed. Instituto Piaget, 2006

Tendo em conta este enquadramento teórico sobre a relação entre a humanidade e o planeta Terra, faça uma reflexão crítica revelando de que modo vê a sua futura atitude como cidadã(o) e arquitecta(o) ligada(o) às questões da construção e do urbanismo.

Enumere algumas actividades possíveis que possa vir a realizar como cidadã(o) e profissional explicitando:

  1. Que dificuldades julga encontrar?
  2. Que limites prevê na sua acção?
  3. Que abertura e apoios pensa encontrar para realizar uma correcta actividade profissional na defesa do interesse público?

BOM TRABALHO!

O Professor

15.5.07

Solar Decathlon UPM Madrid


Casa proposta para um concurso americano, apresentada na aula de hoje pela Arrate Arizaga, aluna de ecologia urbana, erasmus da Escola de Arquitectura de Madrid.

El Solar Decathlon es un concurso internacional de arquitectura e ingeniería patrocinado por el Departamento de Energía de los Estados Unidos y el Laboratorio Nacional de Energías Renovables (NREL). Las universidades participantes deben construir una casa abastecida completamente por energía solar y mantenerla operativa durante 3 semanas en el National Mall de Washington DC a principios de otoño.
El nombre proviene de las 10 pruebas puntuables que deben superar las casas para imponerse a las demás (normas de la tercera edición):
Arquitectura. Evaluación por un jurado de la casa y de los diseños: 200 puntos
Ingeniería. Evaluación por un jurado de los sistemas y el análisis energético: 150 puntos
Capacidad comercial. Evaluación por un jurado de la capacidad comercial y el análisis económico. Evaluación de un organizador de la conformidad con las reglas y normas del concurso: 150 puntos
Comunicación. Evaluación por un jurado de la página web del equipo y las visitas a la casa: 100 puntos
Confort. Evaluación objetiva y subjetiva de la temperatura (entre 22 y 24ºC) y la humedad (40 y 55% de humedad relativa): 100 puntos
Funcionamiento de electrodomésticos. Evaluación objetiva de lavado de ropa (llegando a 43,3ºC), secado de ropa, preparación de la cena, temperatura del frigorífico (entre 1,1 y 4,4ºC), temperatura del congelador (entre -29 y -15ºC), funcionamiento de TV y vídeo 6 horas al día, funcionamiento de un ordenador 8 horas al día: 100 puntos
Agua caliente. Calentamiento de 56,8 litros de agua a 43,3ºC, una vez por la mañana y otra por la tarde: 100 puntos
Iluminación. Evaluación por un jurado de la iluminación eléctrica y natural de la casa, incluyendo medida de iluminación en la mesa de trabajo de 9 a.m. a 5 p.m.: 100 puntos
Balance energético. Medida de la producción eléctrica neta de la casa (debe ser superior a -10 KWh para obtener puntuación): 100 puntos
Movilidad. Se trata de hacer la máxima cantidad de kilómetros con un coche eléctrico cuyas baterías se cargan con el sistema fotovoltaico: 100 puntos
Total: 1200 puntos

Lleva disputadas dos ediciones, en 2002 y 2005, y hay programada una tercera para septiembre de 2007. En la segunda edición participó por primera vez una universidad no americana, la Universidad Politécnica de Madrid. Para la edición de 2007 se suma además la universidad alemana de Darmstadt.


12.5.07

Obrigada a todos!!!











diário do workshop - dia 5

Em breve teremos mais e melhores fotos para publicar aqui.. por enquanto ficam estas só para ter uma ideia!
Era bem interessante compilar aqui as experiências, fotos e apontamentos/desenhos de todas as pessoas que partilharam connosco esta semana incrível! Fica o desafio...